"My work has always come from empathy and love. I can't photograph anyone that I think is ugly or disturbs me or out of anger." (Nan Goldin)
(Escrito originalmente no blog antigo em 2017)
Nan Goldin nasceu em Washington DC em 1953 e atualmente vive e trabalha em Nova York, Paris e Berlim. Nasceu em uma família judaica de classe média e cresceu nos subúrbios de Boston. Teve o primeiro contato com uma câmera aos quinze anos (1968). Sua irmã havia se suicidado quando Goldin tinha onze anos e, por conta disso, chegou a ser usuária de drogas. A fotografia, no entanto, mudou sua vida para sempre.
Suas influências foram os filmes iniciais de Andy Warhol, Federico Fellini, Jack Smith, as Vogues francesa e italiana e os fotógrafos de Moda Guy Bourdin e Helmut Newton. Seus temas, em geral, são ligados à sexualidade, relacionamentos e ao mundo LGBT.
Goldin afirma que, aos dezoito anos "se apaixonou pelas drag queens mas, ao invés de analisá-las e expô-las como faziam outros fotógrafos, admirava e respeitava sua sexualidade". Tinha o desejo de retratá-las como um terceiro gênero, mostrar a liberdade de serem o que eram e sempre com respeito e amor a elas. Admitiu ter sido apaixonada por uma drag queen nesse período.
Suas influências foram os filmes iniciais de Andy Warhol, Federico Fellini, Jack Smith, as Vogues francesa e italiana e os fotógrafos de Moda Guy Bourdin e Helmut Newton. Seus temas, em geral, são ligados à sexualidade, relacionamentos e ao mundo LGBT.
Goldin afirma que, aos dezoito anos "se apaixonou pelas drag queens mas, ao invés de analisá-las e expô-las como faziam outros fotógrafos, admirava e respeitava sua sexualidade". Tinha o desejo de retratá-las como um terceiro gênero, mostrar a liberdade de serem o que eram e sempre com respeito e amor a elas. Admitiu ter sido apaixonada por uma drag queen nesse período.
Depois de se formar, mudou-se para Nova York, onde documentou a cena new wave pós-punk no final dos anos 1970 e início de 1980, em especial, a subcultura do uso de drogas pesadas no distrito de Bowery.
Essas fotografias foram feitas entre 1979 e 1986 e foram parte de seu conhecido trabalho chamado "The ballad of sexual dependency", que mostrava uso de drogas, casais agressivos e momentos autobiográficos.
(videos aqui)
A maioria dos retratados - amigos e conhecidos de Goldin - estava morta até o começo de 1990, por overdose ou AIDS. Esse trabalho foi o que definiu a vida da fotógrafa, sendo o de maior importância de sua carreira. Muitas pessoas se escandalizaram com ele, muitos achavam que ele tinha como objetivo ridicularizar e expor os LGBTs, mas Goldin afirma que a ideia era apenas mostrar a realidade do mundo em que vivia. Segundo ela, ele diz respeito às dificuldades nos relacionamentos e mostrar por que, segundo ela, relacionamentos entre homens e mulheres não funcionam (ela é bissexual). Para ela era inadimissível alterar um objeto que fosse na cena, retratava os ambientes exatamente como estavam. Basicamente, "The ballad..." é um diário visual que mostra as dificuldades de relacionamentos entre as pessoas de sua "tribo", a quem Goldin muitas vezes se refere como sua "família".
O livro "Eden and after", de 2014 é uma coleção de retratos que Goldin tirou de crianças. Ela diz que tem muita curiosidade a respeito do fato de não nos lembrarmos de nada até os três ou quatro anos e que, enquanto produzia esse livro, chegou a acreditar que crianças vinham de outro planeta. É muito interessada na androginia das crianças e na ideia de muitas vezes não sabermos qual o sexo de uma pessoa até a mesma tirar a roupa. Seu trabalho chegou a ser vetado no Brasil por misturar sexualidade e crianças.
Como outros fotógrafos, goldin também fez fotografia comercial de moda para grifes internacionais, como a Bottega Veneta, Jimmy Choo. Dior e outros.
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